O Criador concedeu à mulher a dádiva de conceber uma nova criatura. É o ventre da mulher que acolhe esse milagre, o qual vai ganhando forma e se compondo para vir à luz, ser. O corpo vai se transformando, para que aquela semente, no local onde foi colocada, tome seu espaço, germine e dê o fruto – o fruto de seu ventre.
Quando esse fruto amadurece, desprende-se do cordão umbilical, porém, a ligação não se desfaz, mas abrem-se os caminhos para andar com os próprios pés.
Sim, não se quebra por causa do vínculo de amor. Um milagre em consequência do amor. Esse amor que permeia a cada dia, os gemidos, os choros, as dores,
a primeira gargalhada e as que se sucedem, acompanha cada gesto novo, surpresas e novidades no desenvolvimento do filho.
Tudo isso é Deus ao lado de quem proteje, ama. Amor de mãe é puro, sem exigências de mutualidade, amor que transmite em palavras e atitudes como desenvolver a generosidade.
Entretanto, toda mulher é mãe em potencial, concebendo ou não, gerando ou não, porque mãe, também é aquela que cria, aquela, também, que traz sua criação à luz em condições da mais extrerma miséria, mas não joga em saco de lixo.
A benevolência nos torna pessoas emissárias da esperança. O aconchego para com a criaturinha ao peito, o balançar no berço, produzem no coração da mãe sonhos promissores de um futuro construído em bases sólidas, valores que formam o caráter de um verdadeiro cidadão. Misturas de fatores e fatos que vão formando traços da própria vida. Nos muitos tombos, a fé é o alimento fortalecido pela simples presença da mãe. Quando algo não sai bem sucedido e frustra, colo de mãe é o remédio, as palavras soam musicais.
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